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Rara sinceridade
Adhemar de Barros era governador de São Paulo e foi obrigado – por razões protocolares – a receber o então presidente do Senegal, Leopold Senghor, que visitava a cidade. Ele teve de acompanhar o dirigente africano em passeios intermináveis. No dia seguinte, ao chegar no aeroporto para a despedida, o governador disse a jornalistas, com estonteante sinceridade: - Não sei o que ele veio fazer aqui. Comprar o quê? Assinar o quê? Nem sei onde fica o Senegal – disse, exagerando.
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