segunda-feira, 23 de março de 2015


CHEGOU CHUVA NO SERTÃO
UMA ANIMADA  INVERNADA
O CANTO DA PASSARADA
EMPOLGA MEU CORAÇÃO
QUEM VIVEU NO TORRIDO CHÃO
QUE VIA GADO MORRENDO 
HÁ CHUVA VAI DEVOLVENDO
TODA RIQUEZA AO SERTÃO 
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QUANDO DEUS QUER E ASSIM
UMA ANIMADA INVERNADA
O CANTAR DA PASSARADA
TRISTEZA CHEGOU AO FIM

sexta-feira, 20 de março de 2015



CORDEL

O BRASIL EM MAUS LENÇOIS
Somos todos habitantes
Deste Brasil, pátria amada
Onda há muita coisa boa
Mas tem tanta coisa errada
A nação verde-amarela
Padece de uma mazela
Difícil de ser curada.

Ela está contaminada
Do vírus da corrupção
NO DINHEIRO público há tantos
Sujeitos passando a mão
É essa máfia crescendo
E o brasileiro sofrendo
Aperto e decepção.

No tempo do mensalão
Havia muito boato
Com as investigações
Ficou constatado o fato
Mas tudo já é passado
O foco atualizado
Na mídia, é a “Lava Jato.”

Ladrão no anonimato
Esse só rouba besteira
Mas os grandões graduados
São craques na roubalheira
Com milhões que estão roubando
Essa gang vai deixando
O Brasil na quebradeira.

A capital brasileira
De arquiteturas bacanas
Sede do poder central
Das decisões soberanas
Pelo que lá tem havido
Recebeu o apelido
“Capital das ratazanas.”

Ali todas as semanas
Já virou uma rotina
Reúne-se em gabinetes
Gente poderosa e fina
Com empresário e doleiro
Político lava dinheiro
Depois divide a propina.

O país fica em ruína
A realidade é esta
O governo aumenta impostos
A inflação desembesta
Com essa peste de rato
O povo é quem paga o pato
E os gabirus fazem a festa.

Uma situação desta
Ao povo não satisfaz
O preço dos combustíveis
Tem aumentado demais
Esses são maus resultados
Dos ladrões engravatados
Que afundaram a Petrobrás.

Ladroeira tem demais
As denúncias vão além
A delação premiada
Essa é feita por quem
É ruim da mesma igualha
Mas mostra os rabos de palha
Que os outros safados têm.

Com os problemas que tem
O Brasil caminha mal
Além dessa crise crônica
De vergonha e de moral
A crise da economia
Sobe o dólar todo dia
Enfraquecendo o real.

O Congresso Nacional
Está meio atribulado
Com presidente da Câmara
E presidente do Senado
Atuando na surdina
Nos esquemas de propina
Cada qual mais enrolado.

É o país mergulhado
Numa onda de fracasso
Quando a Presidente fala
O povo faz panelaço
Pedindo o impeachement dela
É tanto som de panela
Que estremece o espaço.

Como o povo tem espaço
Para manifestação
Grita nas ruas mostrando
Sua indignação
Contra todos os escândalos
Contra a corja de ladrão
De gravata no gogó
Bem dizia a minha avó
Ah inferno pra ter cão!

Autor: Zé Bezerra

quinta-feira, 19 de março de 2015

O SONHO ERA VOLTAR A VIVER,
MORAR NA CIDADE QUE NASCI,
MAIS UM SER  MIM FEZ SOFRER
ESTE SONHAR DESISTIR

segunda-feira, 9 de março de 2015

AÉCIO NEVES

ESSA TURMA DO PT
SEMPRE ESTAR NA CONTRA-MÃO
SO ROMBO E QUER SE VER
DIZ ISSO PEGA O LADRÃO
Após a reação negativa registrada em algumas cidades e realização de panelaço contra o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff na noite deste domingo, 8, o candidato derrotado nas eleições, senador Aécio Neves (PSDB), usou as redes sociais para criticar a fala de presidente. "Os brasileiros estão irritados e preocupados. E sabem bem com o quê e com quem", escreveu.
Em nota postada no Facebook pouco depois do pronunciamento, Aécio afirmou que "novamente, a presidente Dilma Rousseff falta com a verdade ao se dirigir aos brasileiros". "Inventa bodes expiatórios, terceiriza responsabilidades que são exclusivamente do governo dela e fornece um enredo irreal à população", afirmou.
Segundo Aécio, Dilma poderia ter usado o espaço para assumir "suas responsabilidades" e pedir desculpas aos brasileiros, mas não o fez. "A presidente pede a união dos brasileiros. Mas apenas quem é capaz de admitir seus erros, buscar o diálogo e respeitar as diferenças, é capaz de apontar novos caminhos e liderar um consenso. Não é o caso da presidente, como se ainda houvesse dúvida, o pronunciamento desta noite demonstrou. Nem uma autocrítica, nem um pedido de desculpas", disse.
Sem fazer referência diretas às manifestações que foram registradas, Aécio disse que "os brasileiros percebem, mais uma vez, o abismo que separa a realidade pintada no pronunciamento oficial e aquela vivida nas ruas e cidades do nosso país".
O senador aproveitou para rebater algumas declarações de Dilma relacionadas à política econômica do governo e citou os escândalos de corrupção envolvendo a Petrobrás.
"O pronunciamento desta noite deveria servir para que a presidente, finalmente, assumisse suas responsabilidades em relação às políticas fracassadas que levaram o país à situação atual, com recessão econômica, corte de empregos, disparada da inflação e uma profunda incapacidade manifestada pelo Estado para fazer frente à crise. Isto no campo econômico", disse. "No campo ético, o que assistimos é a revelação de um monstruoso esquema criminoso montado a partir da Petrobras", afirmou.

sexta-feira, 6 de março de 2015


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CHOVENDO NO MEU NORDESTE
TRAZ AO SERTÃO ALEGRIA
PARA OS ANIMAIS QUE CRESCE
NO CAMPO O VERDE   IRRADIA

Poemas da Seca do Nordeste

Cerca de 29 poemas da Seca do Nordeste
Exaltação ao Nordeste

Eita,Nordeste da peste,
Mesmo com toda sêca
Abandono e solidão,
Talvez pouca gente perceba
Que teu mapa aproximado
Tem forma de coração.
E se dizem que temos pobreza
E atribuem à natureza,
Contra isso,eu digo não.
Na verdade temos fartura
Do petróleo ao algodão.
Isso prova que temos riqueza
Embaixo e em cima do chão.
Procure por aí a fora
"Cabra" que acorda antes da aurora
E da enxada lança mão.
Procure mulher com dez filhos
Que quando a palma não alimenta
Bebem leite de jumenta
E nenhum dá pra ladrão
Procure por aí a fora
Quem melhor que a gente canta,
Quem melhor que a gente dança
Xote,xaxado e baião.
Procure no mundo uma cidade
Com a beleza e a claridade
Do luar do meu sertão.
Luiz Gonzaga de Moura
Meu nome é Nordeste

Tenho seca tenho fome
tenho pressa companheiro
se o desprezo me consome
eu sou forte e verdadeiro
você vem mas logo some
sabe bem que eu tenho nome
sou Nordeste Brasileiro.
Guibson Medeiros
vem do pai pra formar um cidadão,
vem da mãe pra lhe dar educação,
e um menino vira homem caráter.
Macho véi, com muita sinceridade,
Eu lhe digo que aqui no meu sertão,
caráter e honestidade são coisas de criação,
tem família que sofre com sede e fome,
sem dinheiro, sem luxo e sem “sobrenome”,
12 filhos e nem um vira ladrão.
Bráulio Bessa
“Os problemas do sertão todos nós já estamos acostumados a enfrentar, já não nos assustam mais. O que mais dói é perceber que esses problemas ainda persistem, se renovam e se fortalecem, mesmo com a modernidade de nossos tempos atuais...”
Leandro Flores
É assim no sertão.

Aonde a seca maltrata
o linho não é páreo pro couro
pão é mais caro que prata
água vale mais do que ouro
macambira é melhor do que nata
jumento é mais forte que touro.
Guibson Medeiros
Vento seco.

O vento seco que corre
pela seca que avança
e o jumento que socorre
é bicho que não descança
aqui quase tudo morre
só não morre a esperança.
Guibson Medeiros
A verdade é que somos retirantes em pleno século XXI. Fugindo dos mesmos problemas, convivendo com as mesmas situações, alimentando os mesmos ideais de sempre, sem nunca resolver o que realmente precisa no sertão: a fome educacional.
Leandro Flores
Recompensa Divina

Da pior seca dos últimos tempos
Ao período que mais choveu...
Com Deus não há tempo ruim
Não desampara quem Dele careceu

O pasto está crescendo
O gado engordando
A barragem sangrando
E o povo agradecendo

Graças a Deus,
É a chuva que chega ao sertão
Para fazer de 2013
Um ano de muita recordação
Leandro Flores
Não é a pobreza, nem a seca do nordeste que expulsam o sertanejo de suas terras e sim os próprios coronéis, intitulados políticos que eles próprios colocam no poder...
Leandro Flores
O homem sertanejo
Meu Sertão é seco, mas não é seco por ser mais pobre,
É seco porque a seca é uma das paisagens do Sertão
É fator do clima e do solo da nossa região
Região que é rica em demasia quando se tem chuva
E pobre de fazer pena quando não tem a bendita água nos açudes e barreiros,
Mas, mesmo assim, diante dessa paisagem da vida, o sertanejo é forte em vida

O sertanejo é valente, persistente e um vencedor,
A batalha é constante desde os primórdios do desbravamento do Sertão
Nunca se cansa e nem amolenga diante das dificuldades do tempo e do espaço
O sol escaldante, o solo seco e a paisagem cinzenta,
Não é desestímulo ao homem sertanejo
A dificuldade faz até renascer o espírito de bravura.

Meu nordeste de caboclo trabalhador, de coração sincero e devoto de vários Santos.
Sertanejo que se alegra com o som da sanfona, da zabumba e do triângulo,
Que faz esquecer as agruras da vida,
Embolado no forró, xaxado e xote pelo Sertão.
Homem amante das paisagens
E dos animais mais comuns do seu dia a dia.

Sertanejo que embreado muitas vezes nas matas e serras
Procura o boi, a ovelha, o mel de abelha, a arribaçã, o tejo e o tatu, o preá, o tamanduá,
Tem aí muitas vezes o seu alimento do dia
Mas não é um sofrimento com lamentações,
Pois o sertanejo é corajoso e não reclama fácil diante da tormenta
E segue alegre em busca de um novo alento nas entoadas do sertão
Daniel Ricarte
De onde eu vim.

Eu vim do Nordeste da peste,
da sêca, abandono do preconceito e solidão,
Terra de mulher rendeira, mulher guerreira.
mulher macho , sim senhor.
Terra que no mapa tem forma de coração,
e que seu lamento virou canção.
Terra de cabra da peste, cabra valente
e forte, que foi entregue a propria sorte
e sua arma é a enxada na mão.
Terra das noites enluaradas,
luar que não há outro igual , o luar
do meu lugar, da minha terra, o luar do
meu Sertão.

Sandra Lima
(Dedicado a Malu Alves)
Sandra Lima produtora
Em Israel chove menos que no sertão nordestino. Mesmo assim, o país driblou a estiagem e se tornou um grande produtor agrícola. Do chão seco tirou limão, do limão, fez uma limonada. Já no Brasil, somos férteis em assistencialismo a conta gotas!
Toda seca, um bocadinho de água e um montão de dinheiro enviado para não resolver NADA!
A famigerada indústria da seca diz que o povo tem que depender, tem que se humilhar, tem que pagar a "boa ação" do político com fidelidade, com votos!
É o velho-novo cabresto que impede as mudanças e atrofia o Nordeste.
Não iludam o nordestino! Um povo não pode viver de esmolas. Água só não basta! Tem que ter irrigação, tem que ter tecnologia, para o sertanejo não depender dos coronéis da terra, nem dos santos do céu.
Rachel Sheherazade
Maldita seca que racha o chão de meu querido sertão
Que afasta seus filhos
Dor tão doida de deixar a terra natal
Terra tão querida
Ao mesmo tempo tão árida
Árida como os rostos que vejo nas janelas
A olhar o céu...
Letícia Pessôa
Sertão de Sol
De seca, de melodia
Sertão de Lua
De chuva, de alegria
Sertão de rios correndo para o Mar
Sertão do meu coração:
- Sou Made in Parahyba!
Emiliano Pordeus
Meu sertão em seca

Em meados de outubro rosa
A seca "agunia" o sertão
A paisagem cinzenta domina
Os pássaros cantam, mas é um canto triste
O coaxar dos sapos não existe
Falta água, falta vida, falta alegria
Daniel Ricarte
A seca e o Nordestino

Ah! que saudade eu tenho
Do meu sertão quando chovia
Que enchia nossos rios
De uma noite para o dia
A fartura em nossas casas
Nesse tempo existia

Não faltava em nossos lares
Milho, arroz e feijão
Produzíamos ainda mais
O ouro branco do sertão
Ah!que saudade sentimos
Das safras de algodão

Por falta de sorte
Ou por desgraça talvez
Os nossos rios secaram
Todos de uma só vez
Nunca vi coisa igual
Nem tão grande estupidez

As nossas culturas morreram
Ou já não produzem mais
Já está faltando água
Até para os animais
Crianças choram com fome
A miséria é demais

O sol que nos castiga
Inclemente e brasador
Que queima a nossa pele
Que causa tanto calor
Mas não queima a esperança

Não mata nossa fé
No Cristo, o Salvador
Não queima do Nordestino
Sua honra, seu valor
Não vai destruir
Força, Esperança e Amor.
Ivanaldo Bernardo da Silva
ORGULHO DE SER NORDESTINO (A)
Profª Lourdes Duarte

Respeitem os nordestinos
Tanto quanto querem ser respeitados
O nordeste e hospitaleiro
De pessoas livre e cabra da peste
No nordeste de tantas secas
As flores brotam suaves e belas
Mesmo de onde se julgam impossíveis
A vida brota singela.
Tenho orgulho de ser nordestino (a)
O que vem de baixo não nos atinge
Quem desdém preconceito contra nós
Não merece admiração
Muito menos seguidores
Porque estes já rastejam no chão.
E os nordestinos seguem em frente
Desbravando secas, chuvas e trovões
Vivendo a sua vida sem olhar a de ninguém.
Prof Lourdes Duarte
Até na seca Deus sabe desenhar... saudades desse lugar.
Nascido no mato, criado no concreto.... na simplicidade eu me encontro.
Há quem diga que não vive sem o luxo... no final de tudo todos estaremos mortos, cansados por correr atrás de coisas que não eram eternas...
Júnior João