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O sociólogo e o operário
Na campanha de 1978, o MDB de São Paulo lançou ao Senado um professor e sociólogo, que começou distribuindo panfletos na porta da Volkswagen. Era uma chatíssima carta de compromissos, solenemente desprezada pelos operários. Fominha, ele mandou recolher os papéis no chão, para reaproveitá-los. Mas um sindicalista passava por ali, e, gentil, subiu no carro de som de Fernando Henrique Cardoso e, ao microfone, pediu aos companheiros atenção aos panfletos. Deu certo. O sindicalista que quebrou o galho do sociólogo era Luiz Inácio da Silva, o Lula.
sexta-feira, 2 de março de 2012
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