quinta-feira, 4 de outubro de 2012

<<<  U m a    P o e s i a  >>>
A riqueza do pobre nunca passa
de um pote que mata sua sede,
uma enxada num canto de parede
dois chapéus, um de palha outro de massa,
um cambito tingido de fumaça,
uns dez filhos que tem sua aparência,
uma esposa que é mãe da paciência,
se chorar ou sofrer não se maldiz;
e ele as vezes é muito mais feliz
do que um rico ladrão de consciência.
Geraldo Amâncio/CE

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