Esta
dor que me fere e me magoa
quando
lembro da minha mocidade,
pouco
me importa que ela tanto doa,
se
doendo, não cura esta saudade.
Melancolicamente
eu vou lembrando,
de
saudade em saudade eu vou vivendo,
mas
não posso esquecer de quando em quando,
que
em teus braços, aos poucos vou morrendo.
Nesta
luta sem trégua, em desatino,
eu me
agarro nas rédeas do destino
dos
arquivos ingratos da velhice,
mas
não posso esquecer que fui criança,
guardarei
para sempre na lembrança
a
saudade feliz da meninice!
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