terça-feira, 9 de outubro de 2012

                       –Francisco Garcia/RN
 
Esta dor que me fere e me magoa
quando lembro da minha mocidade,
pouco me importa que ela tanto doa,
se doendo, não cura esta saudade.
 
Melancolicamente eu vou lembrando,
de saudade em saudade eu vou vivendo,
mas não posso esquecer de quando em quando,
que em teus braços, aos poucos vou morrendo.
 
Nesta luta sem trégua, em desatino,
eu me agarro nas rédeas do destino
dos arquivos ingratos da velhice,
 
mas não posso esquecer que fui criança,
guardarei para sempre na lembrança
a saudade feliz da meninice!

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