–Reginaldo Albuquerque/MS–
Eis que volto ao parquinho abandonado...
De fato, está bem gasto, sem valia,
porções de entulho e mato lado a lado,
em vez da meninada em correria.
Olhando o carrossel empoeirado
não sei o que dá mais melancolia,
se o céu de luto todo declarado
ou nossa dupla de alazães vazia.
Ontem, quantos passeios demos juntos!
Hoje, nesses cavalos já defuntos,
encontro apenas restos de ilusão.
Mas um clarão de lendas muda o enredo...
Torna a girar o mágico brinquedo,
com a tua imagem me estendendo a mão...
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