quarta-feira, 4 de setembro de 2013

ESPIRITUALIDADE


O que faz bem? E o que faz mal?

04.09.2013 - Por  - Deixe um comentário
Ujatoba_guerra_e_paz
De repente olhei em volta e lá estava eu sentada à mesa com quatro de minhas netas. Elas acabaram de mudar com seus pais para SP e este era o nosso primeiro almoço na sua casa nova. A mãe preparou um macarrão com queijo e frango. O cheiro estava delicioso e nós, famintas!
Coloquei a primeira garfada na boca e, surpresa, para meu gosto faltava sal. Coloquei sal no meu macarrão, misturei e dei a primeira garfada, Nhammy!
Muito bom, tão bom que repeti a dose e em seguida coloquei sal como da primeira vez.
Minha terceira neta de dez anos exclamou:
- Sal faz mal, vovó!
Sorri e respondi:
- É só um pouquinho, não se preocupe.
Depois, a caminho de casa comecei a pensar nesta geração tão atenta ao que come, ao que bebe, ao que faz mal ou bem à saúde. Lembrei de uma tia do meu marido que era muito ligada em saúde, só comia comida vegetariana, praticava exercícios, se cuidava e mil coisas mais.
Morreu aos 80 anos não se sabe de que, mas morreu. Como todos nós iremos morrer um dia, é lei da natureza, nascer viver, morrer…
Com a frase da minha neta na cabeça comecei a pensar o que realmente me faz mal e o que me faz bem.
Não acho que sal me faça mal, o que me faz mal é o desrespeito, a fofoca, a injustiça, a fome, a agressividade, as brigas, os gritos, a falta de honra, de dignidade, a arrogância, o egoísmo e tantos “ismos” mais.
Mas o que me faz bem? A lista é imensa e aqui vai:
Um dia de sol depois da chuva me faz muito bem! Um sorvete de casquinha no calor, um chocolate quente no inverno. Ah! Morango com chantilly, chocolate amargo com nozes, um bom livro, quem resiste? Conversas e trocas com pessoas que amo, um bom filme, adoro cinema! Uma peça de teatro bem interpretada e bem montada é dos deuses, mesmo a mal montada também me diverte! A música de Mozart, Beethoven, Brahms, um samba do Gil, Chico, Caetano… os Beatles, estes são forever! Jantar com amigos, dançar. Adoro viajar mas gosto mais de voltar para casa. Quartos de hotel são muito sofisticados, mas a nossa cama é imbatível. A minha família, minhas netas e netos são as joias preciosas da minha vida.
Posso continuar esta minha lista por dias.
E a você? O que lhe faz bem?

Debora Ganc é Terapeuta Sistêmica, Constelações Familiares, Constelações Empresariais. Gestalt e Programação Neurolinguística.
Debora Ganc escreve às quartas-feiras aqui no Universo Jatobá.

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