terça-feira, 17 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Passar natal em natal
E uma grande alegria
Pois espero pelo dia
Deste encontro fraternal
E nessa linda capital
Cinto a presenca de deus
Aquele que nos acolheu
No seu coracao bem dentro
De jesus o nascimento
Que por deus foi concebido
Neste dia vinte cinco
Eu digo tudo que cinto
E fico s deus agradecido
E uma grande alegria
Pois espero pelo dia
Deste encontro fraternal
E nessa linda capital
Cinto a presenca de deus
Aquele que nos acolheu
No seu coracao bem dentro
De jesus o nascimento
Que por deus foi concebido
Neste dia vinte cinco
Eu digo tudo que cinto
E fico s deus agradecido
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
guarida
Um dia triste na vida
Uma tristeza sem fim
Quem sempre mim deu guarida
Hoje se afasta de mim
Uma tristeza sem fim
Quem sempre mim deu guarida
Hoje se afasta de mim
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
sábado, 28 de setembro de 2013
smsMas que sussurro a
umedecida
Terra desperta? Que rumor enleva
As estrelas, que no
alto a Noite leva
Presas, luzindo, à túnica estendida?
São
meus versos! Palpita a minha vida
Neles, falenas que a saudade eleva
De meu seio, e que vão, rompendo a treva,
Encher teus sonhos, pomba adormecida!
Dormes, com os seios nus, no travesseiro
Solto o cabelo negro... e ei-los,
correndo,
Doudejantes, sutis, teu corpo inteiro
Beijam-te a boca tépida e macia,
Sobem, descem, teu hálito sorvendo
Por que surge tão cedo a luz do dia?!
- ESSA É A LIDA NO SERTÃO
- DESSE CABOCLO ROCEIRO
- QUE ACORDA DE MADRUGADA
- NO NORDESTE BRASILEIRO
- LOGO AO CANTAR DO GALO
- EM CIMA LÁ DO POLEIRO
- DEITADO EM UMA REDE
- NO ALPENDRE DA FAZENDA
- ACORDO AO RAIAR DO SOL
- E CHAMA MINHA PRENDA
- QUE FERVE LOGO O CAFÉ
- ACOMPANHADO DA MERENDA
- DEPRESSA ENCHO OS POTES
- COM ÁGUA DO CACIMBÃO
- BOTO MILHO PARA OS PORCOS
- RACHO A LENHA DO FOGÃO
- COM UM MACHADO AFIADO
- BOM DE CORTAR MOURÃO
- TIRO LEITE DAS VACAS
- PRINCESA, BAIANA E ANDORINHA
- PRA FAZER QUEIJO DE COALHO
- NA PRENSA DA COZINHA
- E VOU VENDER NA FEIRA
- LOGO BEM DEMANHANZINHA
- LOGO DEPOIS VOU BUSCAR
- O JUMENTO NO CERCADO
- BOTO UM PAR DE CAÇOAR
- E SAIU PARA O ROÇADO
- EM BUSCA DO FEIJÃO
- QUE POR MIM FOI PLANTADO
- A MULHER FICA NO TERREIRO
- DA PORTA DA COZINHA
- ALIMENTANDO OS BICHOS
- PATO, PERU E GALINHA
- E AINDA PEGA UM GUINÉ
- PRA JANTAR DETARDEZINHA
- LOGO QUE VOLTO DA ROÇA
- COM O JEGUE CARREGADO
- DE FEIJÃO, MILHO E ARROZ
- OS CAÇOAR VEM SOCADO
- O JUNENTO CHEGA PEIDA
- COM ESSE PESO DANADO
- BOTO O LEGUME NOS SILOS
- DEPOIS DE TER APANHADO
- A COLHEITA DO INVERNO
- QUE POR MIM FOI PLANTADO
- COM MEDO DE DAR O BICHO
- E FICAR TUDO ESTRAGADO
- E ASSIM MEU CABOCLO
- É A VIDA NO SERTÃO
- PEÇO QUANDO EU MORRER
- NÃO ME TIRE DESSE CHÃO
- SOU UM PURO SERTANEJO
- MORO NESSE LUGAREJO
- E ADORO ESSE TORRÃO
- NESSA TERRA EU FUI CRIADO
- QUERO AQUI SER ENTERRADO
- ISSO É DESEJO DE JATÃO.
- TEXTO: JATÃO VAQUEIRO
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
DEFENDENDO A PÁTRIA AMADA
Estamos vivenciando
Como nas eras passadas
Jovens de caras pintadas
Pelas praças protestando
Estão reivindicando
Que surjam novos perfis
Ou mesmo que haja um bis
Naquele impeachment de antes
E assim mude os governantes
Que hoje mandam no país.
Como nas eras passadas
Jovens de caras pintadas
Pelas praças protestando
Estão reivindicando
Que surjam novos perfis
Ou mesmo que haja um bis
Naquele impeachment de antes
E assim mude os governantes
Que hoje mandam no país.
Essas manifestações
Que o povo se junta em bandos
É pra por fim aos desmandos
Que geram corrupções
Desvios e “mensalões”
Que já são bem conhecidos
Expulsar os atrevidos
Que ali estão infiltrados
Entre os “Nobres Deputados”
Mas são de fato, bandidos.
Que o povo se junta em bandos
É pra por fim aos desmandos
Que geram corrupções
Desvios e “mensalões”
Que já são bem conhecidos
Expulsar os atrevidos
Que ali estão infiltrados
Entre os “Nobres Deputados”
Mas são de fato, bandidos.
Porém quero deixar claro
Aqui nesses meus protestos
Nem todos são desonestos.
Mas, os honestos são raros.
Precisamos de preparos
Pra nas próximas eleições
Não termos repetições.
E pra sustar o perigo
Queime o joio adube o trigo
Pra não ter decepções.
Aqui nesses meus protestos
Nem todos são desonestos.
Mas, os honestos são raros.
Precisamos de preparos
Pra nas próximas eleições
Não termos repetições.
E pra sustar o perigo
Queime o joio adube o trigo
Pra não ter decepções.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Minha “nordestinidade”
É autenticamente pura
Tem o sabor da quixaba
Ou da fruta bem madura
Que tem no pé de facheiro
O meu suor tem o cheiro
Do mel que faz rapadura
Quero que em minha figura
Nunca haja distorção
E que essa rude imagem
Passe a fiel impressão
Daquilo que sou de fato
Um caipira lá do mato
E original do sertão
Tenho o odor do gibão
Que veste o bravo vaqueiro
O verde que tem nos ramos
Da copa de um juazeiro
O calor da estiagem
Quando derruba a folhagem
Nos galhos do umbuzeiro.
Sou um camponês matreiro
Que qualquer peso suporta
Sou como a forte aroeira
Que mesmo depois de morta
Não dá tréguas ao machado.
Por mais que esteja afiado
Entorta o gume e não corta.
A minha fé me transporta
E assim sigo o meu roteiro
Tenho orgulho do meu povo,
Do meu linguajar rasteiro.
O meu olhar ganha brilho
Quando eu brado: sou um filho!
Do Nordeste Brasileiro!
Carlos Aires
É autenticamente pura
Tem o sabor da quixaba
Ou da fruta bem madura
Que tem no pé de facheiro
O meu suor tem o cheiro
Do mel que faz rapadura
Quero que em minha figura
Nunca haja distorção
E que essa rude imagem
Passe a fiel impressão
Daquilo que sou de fato
Um caipira lá do mato
E original do sertão
Tenho o odor do gibão
Que veste o bravo vaqueiro
O verde que tem nos ramos
Da copa de um juazeiro
O calor da estiagem
Quando derruba a folhagem
Nos galhos do umbuzeiro.
Sou um camponês matreiro
Que qualquer peso suporta
Sou como a forte aroeira
Que mesmo depois de morta
Não dá tréguas ao machado.
Por mais que esteja afiado
Entorta o gume e não corta.
A minha fé me transporta
E assim sigo o meu roteiro
Tenho orgulho do meu povo,
Do meu linguajar rasteiro.
O meu olhar ganha brilho
Quando eu brado: sou um filho!
Do Nordeste Brasileiro!
Carlos Aires
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
ocê faz parte do riso da minha felicidade
Você revoluciona
Meu apetite amoroso,
O seu amor é gostoso
E aumenta a testoterona,
Do meu coração é dona
Quando no meu peito invade,
Porque você é metade
Da metade que eu preciso,
Você revoluciona
Meu apetite amoroso,
O seu amor é gostoso
E aumenta a testoterona,
Do meu coração é dona
Quando no meu peito invade,
Porque você é metade
Da metade que eu preciso,
Você faz parte do riso
Da minha felicidade.
Você me ipnotisa
Com seu olhar atraente,
E no seu beijo ardente
Minha libido aterrissa,
Sua boca suavisa
A minha ansiedade,
Que a sua tenacidade
complementa a meu sorriso,
Você faz parte do riso
Da minha felicidade.
O seu corpo de princesa
O seu porte de rainha,
Na felicidade minha
Você vira fortaleza,
Contemplo a sua beleza
E sua preciosiadade,
Igual a sua deidade
Só vejo do paraíso,
Você faz parte do riso
Da minha felicidade.
Você é da minha vida
Todo ar que eu respiro,
Só você eu admiro
E a chamo de querida,
Você é minha saída
Onde eu mato a saudade,
Você me tira da grade
Da solidão do meu piso,
Você faz parte do riso
Da minha felicidade.
Autor: Amaro Poeta
Da minha felicidade.
Você me ipnotisa
Com seu olhar atraente,
E no seu beijo ardente
Minha libido aterrissa,
Sua boca suavisa
A minha ansiedade,
Que a sua tenacidade
complementa a meu sorriso,
Você faz parte do riso
Da minha felicidade.
O seu corpo de princesa
O seu porte de rainha,
Na felicidade minha
Você vira fortaleza,
Contemplo a sua beleza
E sua preciosiadade,
Igual a sua deidade
Só vejo do paraíso,
Você faz parte do riso
Da minha felicidade.
Você é da minha vida
Todo ar que eu respiro,
Só você eu admiro
E a chamo de querida,
Você é minha saída
Onde eu mato a saudade,
Você me tira da grade
Da solidão do meu piso,
Você faz parte do riso
Da minha felicidade.
Autor: Amaro Poeta
terça-feira, 17 de setembro de 2013
DESRESPEITO
Diretora carimbava crianças para não repetirem merenda
O fato ocorrido na Escola Municipal Ana Assis de Medeiros deu-se no final do mês de julho e no dia 1º de agosto, o prefeito Nena Dantas foi informado da atitude insensata da diretora da referida escola. Após ser comunicado, o prefeito municipal tomou providências cabíveis para que ato dessa natureza não viesse acontecer.
Tal atitude deu-se em razão de que as crianças querem repetir várias vezes a refeição e se não houver controle, alunos ficam sem merendar, enquanto que os alunos mais rápidos vão comer duas vezes ou mais.
Outros métodos foram tomados para que cada criança merende e caso ainda haja demanda seja feita a repetição.
No entanto, tal atitude não foi determinada pelo prefeito municipal Nena Dantas e tal fato não ocorre mais no município.
Prefeitura Municipal de Cruzeta.
ENTENDA O CASO
Cerca de 400 alunos da Escola Municipal Ana Assis de Medeiros foram carimbados para não repetir a merenda escolar.
O carimbo usado era da diretora da unidade, o que deixou as mães das crianças ficarem furiosas com o fato.
DO BLOG JATÃO VAQUEIRO:
- Padim era só o que faltava
- Aluno sendo carimbado
- Em uma escola municipal
- Como se fosse boi ferrado
- Para não repetir merenda
- "De certo era pouca renda
- Do colégio aqui falado"
- O que pensou essa diretora
- Quando isso determinou
- Não pensando nas crianças
- Isso no mínimo, humilhou
- Esses alunos carentes
- Porém pessoas decentes
- Essa diretora desrespeitou
- Fica aqui meu recado
- De total indiguinação
- Com essa diretora
- Sem amor no coração
- Que pensa que aluno é
- Para ela fazer o que quer
- Porque assume uma direção
- Aluno merece respeito
- Você com esse seu jeito
- Para diretora não tem vocação
- MINHA HUMILDE OPINIÃO
- JATÃO VAQUEIR
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Uma arapuca em Brasília
I
Eu armei uma arapuca
Na Capital Federal
Ali entre a Esplanada
E o Congresso Nacional
Pois há muito eu escutava
Que por lá sempre passava
Toda espécie de animal
II
Preparei a armadilha
Escolhi bem o local
Que é pra ver se eu pegava
Algum bicho especial
A isca era uma propina
De um lobista da China
Para uma obra ilegal
III
Quando farejaram a isca
Brasília ficou lotada
Veio um bando de petistas
Com toda a base aliada
Fizeram a maior muvuca
Quase quebram a arapuca
Para alcançar a bolada
IV
O bando da oposição
Ficou ali aceirando
Doidinho pra dar o bote
Vendo a isca se acabando
Foi preciso um complemento
De quase vinte por cento
Para pegar todo o bando
V
Ao final fiz um balanço
De quantos bichos peguei
Foi tão grande a quantidade
Que juro que me espantei
Peguei pelado e peludo
Peguei pequeno e graúdo
Juntei num saco e contei
VI
Peguei uns trinta ministros
Uns vinte mil assessores
Uns quinhentos deputados
Uns quarenta senadores
Peguei uns bem deferentes
Que são chamados suplentes
Mas são bons farejadores
VII
Peguei uns governadores
Que chegaram de repente
Diretores de estatais
Militares de patente
Tinha até publicitário
Membros do judiciário
Só faltou um presidente
Edmilton Torres
A BICHA É CALADINHA
CHEGA E PEGA DE SURPRESA
NO LUGAR DEIXA A TRISTEZA
E A SAUDADE DE AMARGAR
NÃO TEM COMO ESCAPAR
DE PARTIR PARA UM ALÉM
É QUE A MORTE QUANDO VEM
ELA NÃO MANDA AVISAR
LEVA O ASSALARIADO
TAMBÉM LEVA O MILIONÁRIO
LEVA QUEM NÃO TEM SALÁRIO
TUDO PRO MESMO LUGAR
NÃO ADIANTA CHORAR
ELA NÃO POUPA NINGUÉM
É QUE A MORTE QUANDO VEM
ELA NÃO MANDA AVISAR
LEVA QUEM ANDA DE CARRO
A PÉ OU DE BICICLETA
O LEITOR E O POETA
O POBRE E O MARAJÁ
LEVA O BABALORIXÁ
PASTOR E PADRE TAMBÉM
É QUE A MORTE QUANDO VEM
ELA NÃO MANDA AVISAR
SE A MORTE AVISASSE
O DIA DA SUA VINDA
SERIA PIOR AINDA
SERIA MAIOR O MEDO
ELA VINDO EM SEGREDO
A NINGUÉM VAI ASSUSTAR
NÃO DÁ PARA IMAGINAR
A FORÇA QUE ELA TEM
E A MORTE QUANDO VEM
ELA NÃO MANDA AVISAR.
Aristóteles Lima
CHEGA E PEGA DE SURPRESA
NO LUGAR DEIXA A TRISTEZA
E A SAUDADE DE AMARGAR
NÃO TEM COMO ESCAPAR
DE PARTIR PARA UM ALÉM
É QUE A MORTE QUANDO VEM
ELA NÃO MANDA AVISAR
LEVA O ASSALARIADO
TAMBÉM LEVA O MILIONÁRIO
LEVA QUEM NÃO TEM SALÁRIO
TUDO PRO MESMO LUGAR
NÃO ADIANTA CHORAR
ELA NÃO POUPA NINGUÉM
É QUE A MORTE QUANDO VEM
ELA NÃO MANDA AVISAR
LEVA QUEM ANDA DE CARRO
A PÉ OU DE BICICLETA
O LEITOR E O POETA
O POBRE E O MARAJÁ
LEVA O BABALORIXÁ
PASTOR E PADRE TAMBÉM
É QUE A MORTE QUANDO VEM
ELA NÃO MANDA AVISAR
SE A MORTE AVISASSE
O DIA DA SUA VINDA
SERIA PIOR AINDA
SERIA MAIOR O MEDO
ELA VINDO EM SEGREDO
A NINGUÉM VAI ASSUSTAR
NÃO DÁ PARA IMAGINAR
A FORÇA QUE ELA TEM
E A MORTE QUANDO VEM
ELA NÃO MANDA AVISAR.
Aristóteles Lima
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Bené´s House Club Entrada Grátis
Eita pra essa eu vou também
Cachete prepare o assado
Chiroca o aguardente gelado
Que Raniele disse que vem
Comendo que só esmeril
Bebendo até num barril
E não quer gastar um vintém
A barriga já tá um pote
De baixo até o cangote
O bucho dele vai e vem
kkkkkkkkkk
Jatão Vaqueiro
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Em Poetas e Boêmios do Açu, Ezequiel da Fonseca Filho registra esta maravilha de Renato Caldas:
"Seu môço, meçê já viu
Uma seca no sertão?
Os oios de vosmicê
Já viu essa afrição?
De vê morrendo de fome
Um miserave, um cristão?
Mecê, jáviu algum dia
Um casebre abandonado,
Morrendo gente lá dentro,
Tudo pelo chão deitado
Sem pudê se alevantá...
Ficando ali sepurtado?
E as retiradas, seu moço
Nem é bom ninguém falá.
Vê as muié quaje nua,
Quaje sem pudê andá...
O fio morrendo à fome
Sem tê leite pra mamá.
Tem outras coisas, seu moço
Qui fáz pena, qui traz dó,
É vê toda bicharia
Berrando naquele horrô!
Berrando cheirando o chão,
Onde a água se acabô.
"Seu môço, meçê já viu
Uma seca no sertão?
Os oios de vosmicê
Já viu essa afrição?
De vê morrendo de fome
Um miserave, um cristão?
Mecê, jáviu algum dia
Um casebre abandonado,
Morrendo gente lá dentro,
Tudo pelo chão deitado
Sem pudê se alevantá...
Ficando ali sepurtado?
E as retiradas, seu moço
Nem é bom ninguém falá.
Vê as muié quaje nua,
Quaje sem pudê andá...
O fio morrendo à fome
Sem tê leite pra mamá.
Tem outras coisas, seu moço
Qui fáz pena, qui traz dó,
É vê toda bicharia
Berrando naquele horrô!
Berrando cheirando o chão,
Onde a água se acabô.
Renato Caldas
Fulô do Mato
começo com essa extraordinária poesia..
Gostei demais pricipalmente da figura: Cardume de prefume. Deve ser todos os perfumes do mundo.
Sá dona, vossa mercê
é a fulô mais chêrosa,
a fulô mais perfumosa
que meu sertão já botô.
E pode juntar um cardume
de tudo que for prefume,
de tudo que for fulô
que nenhuma, nenhuma só,
tem o cheirinho do suó
que seu corpinho suô.
É o cheiro da madrugada,
fartum de areia moiáda
que o orváio enchombriô.
É um cheiro bom, deferente
que a gente sentindo, sente;
das outras coisa, o fedô.
Gostei demais pricipalmente da figura: Cardume de prefume. Deve ser todos os perfumes do mundo.
Sá dona, vossa mercê
é a fulô mais chêrosa,
a fulô mais perfumosa
que meu sertão já botô.
E pode juntar um cardume
de tudo que for prefume,
de tudo que for fulô
que nenhuma, nenhuma só,
tem o cheirinho do suó
que seu corpinho suô.
É o cheiro da madrugada,
fartum de areia moiáda
que o orváio enchombriô.
É um cheiro bom, deferente
que a gente sentindo, sente;
das outras coisa, o fedô.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
João de Barro
Sujeito da cor marron,
Simpático e trabalhador,
Pra conquistar sua companheira
Dedica-se com fervor.
Arquiteto e engenheiro
Trabalha o dia inteiro
Não perde de vista seu afeto
Nem seu objeto.
Sua maior riqueza e aquisição
Vem de baixo, do chão.
E é transformada em casa
Seu lar de coração.
Agora com sua amada
Juntinhos na sacada...
Felizes estão.
E esse é só mais um pássaro,
Seu sobrenome é barro
Mas todos lhe chamam de João...
ROGERIO HELMERSujeito da cor marron,
Simpático e trabalhador,
Pra conquistar sua companheira
Dedica-se com fervor.
Arquiteto e engenheiro
Trabalha o dia inteiro
Não perde de vista seu afeto
Nem seu objeto.
Sua maior riqueza e aquisição
Vem de baixo, do chão.
E é transformada em casa
Seu lar de coração.
Agora com sua amada
Juntinhos na sacada...
Felizes estão.
E esse é só mais um pássaro,
Seu sobrenome é barro
Mas todos lhe chamam de João...
RESPEITO AO IDOSO
IDOSO, ONTEM E HOJE
O idoso antigamenteSem aposentadoria,
Até o final da vida
Com a família vivia
Era o velho respeitado,
E de cuidados cercado
Sei que assim acontecia.
Hoje o velho é explorado
Maltratado e extorquido
Nem pega no seu dinheiro
Que por outro é recebido
Apesar de aposentado
Idoso sofre um bocado
Por quem pensa que é sabido.
Mas o carrasco de hoje
Será velho no futuro
E se tem Deus lá no céu
Ele pagará com juro.
Quando alguém lhe torturar
Ele então vai recordar
O seu passado obscuro.
*
Texto de Dalinha Catunda
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
FORRÓ NO INFERNO
Bira um cabra ruim sem confiança
Certo dia faleceu
pro inferno ele desceu
E lá chegando achou estranho
Pois um forró sem tamanho
Comia no salão fervente
Tinha mais quenga que gente
Umas nêga boa e sem desdém
E sem contar que lá também
Era de graça a aguardente
Ai Bira se animou
Dançou, deu chero em cangote
Levou cancão nos malote
de morena ruiva e galega
Eis então que o diabo chega
E a coisa melhora mais
pois lhe falou o satanás
- Se acaso tu quiser
Pode escolher qualquer muié
E levar prum quartim lá atrás
“Eita inferno curado” pensou bira
Putero bom assim num tem
Sem gastar nenhum vintém
Vou meter foice na mata
Levou pro quarto uma mulata
Tirou sua roupa na dentada
Com as perna dela arreganhada
Ele ficou todo assustado
Pois no lugar do danado
A nêga num tinha nada
Bira correu atordoado
Pensando tá confundido
Das outras baixou os vestido
Tendo o mesmo resultado
Tudim tinha o troço tapado
E Bira doido pelo xeim ein ein
Disse ao diabo: Cabra do bem
Eu tou pior que jegue penga
Mas percebi que essas quenga
Os xibiu elas não tem
O cão disse: Homi num reclame
Cheirasse cada avião
Num gastasse um tostão
As dança foram de graça
Do mermo jeito a cachaça
Ai fiz isso não pra ser cruel
Mas se tem xibiu esses pitéu
Como estás a reclamar
O nome desse lugar
Invés de inferno era céu
Jefferson Desouza (CORDEL)
Postado po
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Velha Águia - Coronel Maciel
Voando "solo" no FACEBOOK.
Há poucos dias “voando solo” no FACEBOOK, não me arrisco a fazer certas manobras; certas acrobacias; muitas coisas ainda por aprender. Mas já deu para perceber certas nuances, nesta verdadeira comunidade; nesta verdadeira família; e como em todas as famílias e comunidades, as tendências são as mais variadas.
Um dos meus “clássicos” preferidos é o D. Quixote, de Cervantes. Nele aprendi que a “aventura humana” começa e termina no sonho! E que o sonho faz parte da nossa realidade! Cervantes, o inesquecível Cervantes, opõe aos “sonhos” de Quixote o realismo de Sanches, o que faz fracassar as aventuras do fidalgo. Sanches, incurável realista, mancha com nódoas de realidade o belo mundo de sonhos do eterno sonhador Quixote.
Assim também, pelo menos me parece, aqui nesta comunidade que me atrevo a participar. Às vezes, muitas vezes, o demônio se apodera das minhas mãos e descarrego todos os meus ódios e pesadelos nessas esquerdas malucas que tomaram conta do Brasil; mesmo sabendo que é um ódio “impotente”. Assim como outras vezes, poucas vezes, os anjos tomam conta de mim e escrevo as mais lindas passagens em minha vida na Força Aérea, segundo palavras da minha mulher, que me “aguenta” há mais de 45 anos! Uma verdadeira heroína, pois eu sei como sou de difícil convivência.
Quem me dera seguir sempre e para sempre essas palavras que guardo desde os tempos de Cadete:
“Que Deus me dê coragem para mudar as coisas que podem ser mudadas; serenidade para aceitar as que não podem, e sabedoria para perceber a diferença; mas que me dê, sobretudo, coragem para não desistir daquilo que eu penso estar certo, mesmo que eu seja o único a perceber...”.
Coronel Maciel.
CACHAÇA, SAL E GORDURA SÃO VENENOS PRA PRESSÃO
NUNCA PODEMOS BRINCAR
QUANDO SE FALA EM SAÚDE
POR ISSO EU DIGO "MUDE"
SUA MANEIRA DE PENSAR
SÓ VOCÊ PODE MUDAR
FAÇA JÁ UMA REFLEXÃO
SAIBA QUE SEU CORAÇÃO
COMANDA TODA ESTRUTURA
CACHAÇA, SAL E GORDURA
SÃO VENENOS PRA PRESSÃO
COMO DIZ JÚNIOR ADELINO
UM CAMARADA MEU
"NÃO SOU NENHUM ATEU
NEM MUITO MENOS MENINO
POIS SEI QUE O DESTINO
DE QUEM BEBE UM GARRAFÃO
É COMER FEITO UM BARRÃO
SEJA QUAL FOR A MISTURA
CACHAÇA, SAL E GORDURA
SÃO VENENOS PRA PRESSÃO"
TEXTO: JATÃO VAQUEIRO
QUANDO SE FALA EM SAÚDE
POR ISSO EU DIGO "MUDE"
SUA MANEIRA DE PENSAR
SÓ VOCÊ PODE MUDAR
FAÇA JÁ UMA REFLEXÃO
SAIBA QUE SEU CORAÇÃO
COMANDA TODA ESTRUTURA
CACHAÇA, SAL E GORDURA
SÃO VENENOS PRA PRESSÃO
COMO DIZ JÚNIOR ADELINO
UM CAMARADA MEU
"NÃO SOU NENHUM ATEU
NEM MUITO MENOS MENINO
POIS SEI QUE O DESTINO
DE QUEM BEBE UM GARRAFÃO
É COMER FEITO UM BARRÃO
SEJA QUAL FOR A MISTURA
CACHAÇA, SAL E GORDURA
SÃO VENENOS PRA PRESSÃO"
TEXTO: JATÃO VAQUEIRO
REGIONAL DA EMATER DE UMARIZAL CAPACITA TÉCNICOS E AGRICULTORES PARA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS SUBETERRÃNEAS
A REGIONAL DA EMATER DE UMARIZAL, REALIZOU NESTA ÚLTIMA QUARTA – FEIRA (28/08/2013) UMA CAPACITAÇÃO PARA TÉCNICOS DA EMATER E AGRICULTORES FAMILIARES DA REGIÃO PARA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS SUBTERRÂNEAS. A CAPACITAÇÃO SE DEU NO SÍTIO CAIÇARA NO MUNICÍPIO DE UMARIZAL, COM A PRESENÇA DO ASSESSOR ESTATUAL DO PROGRAMA DUAS ÁGUAS DA EMARTER-RN O SR. FRANCISCO LEONARDO NOGUEIRA FILHO, DO ASSESOR REGIONAL DE UMARIZAL DO PROGRAMA DUAS ÁGUAS O SR WASHINGTON (BETO), DA CHEFE DA REGIONAL DE UMARIZAL FRANCISCA JALES, SECRETÁRIOS DE AGRICULTURAS DE ALGUMAS CIDADES, ALÉM DOS TÉCNICOS DE ANTÔNIO MARTINS, LUCRÉCIA, FRUTUOSO GOMES, JANDUIS, PATU, ITAÚ, RIACHO DA CRUZ, TABOLEIRO GRANDE, OLHO DÁGUA DOS BORGES, RAFAEL GODEIRO, DE UMARIZAL, JOÃO DIAS, RODOLFO FERNANDES. PARTICIPARAM DA CAPACITAÇÃO,TAMBÉM,VÁRIOS AGRICULTORES FAMILIARES, QUE FORAM VER DE PERTO COMO SE CONSTRUI UMA BARRAGEM SUBTERRÃNEA.
A BARRAGEM SUBTERRÃNA É UMA CONSTRUÇÃO QUE TEM POR FINALIDADE BARRAR A ÁGUA DE RIACHOS TEMPORÁRIOS MANTENDO A UMIDADE NO SUBSOLO, PERMITINDO REALIZAR CULTIVOS NA ÉPOCA DE ESTIAGEM E AUMENTAR O ARMAZENAMENTO D’AGUA DE FORMA QUE ESTE POSSA SER APROVEITADO ATRAVÉS DE CAPACITAÇÃOE E BOMBEAMENTO EM CACIMBÕES, TAMBÉM CONHECIDOS COMO POÇO AMAZONAS. A BARRAGEM SUBETERRÃNEA É UMA DAS TECNOLOGIAS DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO.
Postado por Jadson Xavier (JATÃO)
O MUNDO PRECISA DE ORAÇÃO
Precisamos de oração...
Levantar as nossas mãos
Botar nossa fé em dia
Manter nossa vocação
E acreditar no senhor
Trazer na boca um louvor
Precisamos de oração
Para salvar esse mundo
Que vive na perdição
Que mata por brincadeira
Sem partilhar cada pão
Sem amor ao companheiro
Vou dizer ao mundo inteiro
Precisamos de oração
Esse é o único jeito
Pra chegar na salvação
Amar como Cristo amou
A cada ser, cada irmão
Tirando o ódio do peito
Assim fazemos direito
Precisamos de oração
(Lalauzinho de Lalau)
ESPIRITUALIDADE
O que faz bem? E o que faz mal?
04.09.2013 - Por Debora Ganc - Deixe um comentário
De repente olhei em volta e lá estava eu sentada à mesa com quatro de minhas netas. Elas acabaram de mudar com seus pais para SP e este era o nosso primeiro almoço na sua casa nova. A mãe preparou um macarrão com queijo e frango. O cheiro estava delicioso e nós, famintas!
Coloquei a primeira garfada na boca e, surpresa, para meu gosto faltava sal. Coloquei sal no meu macarrão, misturei e dei a primeira garfada, Nhammy!
Muito bom, tão bom que repeti a dose e em seguida coloquei sal como da primeira vez.
Minha terceira neta de dez anos exclamou:
- Sal faz mal, vovó!
Sorri e respondi:
- É só um pouquinho, não se preocupe.
Depois, a caminho de casa comecei a pensar nesta geração tão atenta ao que come, ao que bebe, ao que faz mal ou bem à saúde. Lembrei de uma tia do meu marido que era muito ligada em saúde, só comia comida vegetariana, praticava exercícios, se cuidava e mil coisas mais.
Morreu aos 80 anos não se sabe de que, mas morreu. Como todos nós iremos morrer um dia, é lei da natureza, nascer viver, morrer…
Com a frase da minha neta na cabeça comecei a pensar o que realmente me faz mal e o que me faz bem.
Não acho que sal me faça mal, o que me faz mal é o desrespeito, a fofoca, a injustiça, a fome, a agressividade, as brigas, os gritos, a falta de honra, de dignidade, a arrogância, o egoísmo e tantos “ismos” mais.
Mas o que me faz bem? A lista é imensa e aqui vai:
Um dia de sol depois da chuva me faz muito bem! Um sorvete de casquinha no calor, um chocolate quente no inverno. Ah! Morango com chantilly, chocolate amargo com nozes, um bom livro, quem resiste? Conversas e trocas com pessoas que amo, um bom filme, adoro cinema! Uma peça de teatro bem interpretada e bem montada é dos deuses, mesmo a mal montada também me diverte! A música de Mozart, Beethoven, Brahms, um samba do Gil, Chico, Caetano… os Beatles, estes são forever! Jantar com amigos, dançar. Adoro viajar mas gosto mais de voltar para casa. Quartos de hotel são muito sofisticados, mas a nossa cama é imbatível. A minha família, minhas netas e netos são as joias preciosas da minha vida.
Posso continuar esta minha lista por dias.
E a você? O que lhe faz bem?
Debora Ganc é Terapeuta Sistêmica, Constelações Familiares, Constelações Empresariais. Gestalt e Programação Neurolinguística.
Debora Ganc escreve às quartas-feiras aqui no Universo Jatobá.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Nas ondas da Rádio Globo!
No topo das ondas da TV Globo! Coitadinha dela, hoje tão arrependida! Quando me ligo nos noticiários dos seus “Chicos e Chicas”; noticiários viciados, vasados, censurados, utópicos, mentirosos, na realidade estou mesmo é interessado em saber quais mentiras que a TVPT, a TV PETRALHA está entupindo os ouvidos dos inocentes brasileirinhos; brasileirinhos incapazes de distinguir fatos de opiniões; verdades de mentiras.
Ô Barack Obama, conta logo pra gente tudo o que vocês sabem; tudo o que vocês descobriram; todas as roubalheiras, todas as sacanagens que envolvem o governo corrupto e corruptor do partido que mais traiu os trabalhadores do Brasil!
Muito cuidado, dona Dilma! O Sete de Setembro está chegando! Prepare seus ouvidos para as grandes vaias, e -- quem sabe? -- para os estrondos, o rolar dos trovões dos “voos supersônicos”...
Coronel Maciel.
A VEZ É DA MULHER
Mulheres sempre levam vantagem
No campo ou na cidade
Quem tem vez é a mulher
E se você está de a pé
Encontrando dificuldade
Não tente fazer nada
Você entra na porrada
Com muita facilidade
Mulher bonita tem vez
E logo com rapidez
Arruma carona pra cidade
Mais né não padim?
Jatão Vaqueiro
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Triste cenário da seca
Quem viaja pelo o nordeste
testemunha o flagelo.
o gado que está vivo
continua bem magrelo.
Alguns no meio da pista
perigo para motoristas.
pode ocasionar acidente
deixando vitimas fatais
devido a esses animais
tem morrido muita gente.
Se falando da paisagem
é seco por todo sertão
triste ver o cenário
Sol acabou a vegetação.
Canta triste a passarada
uns migram em revoada.
Longe vemos o carcará
pousado observando
talvez esteja esperando
Que a chuva logo virá.
Quem por o sertão trafega
ou durante o dia passa
o clima é tão quente
avista cortina de fumaça.
Bem no topo da serra
no lajedo o bode berra.
Galho seco acuã canta
o cenário estarrecedor
seca nunca testemunhou
a criatura logo se espanta.
José Humberto da Silva
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