POESIA "A DROGA" - POETA OLIVEIRA DE PANELAS
A DROGA
Corpo são, mente sã: Esta é a lei!
E quando a carne e a alma se harmonizam,
Nossos órgãos sensíveis não precisam
Do veneno da droga: Eu li, eu sei,
Sua fúria estrangula o gênio, o rei...
Qualquer um vai com ela a decadência,
Faz o homem mover-se à violência;
Dilacera o vigor da juventude,
Demolindo o castelo da saúde
O milagre maior da existência.
São membranas, milhões em harmonia,
Na escala de teclas celulares,
Órgãos delicadíssimos, capilares
Modulando à perfeita sintonia,
Completando biológica sinfonia
Vibra o sangue, compondo nossa vida,
Essa orquestra anatômica está regida
Pelo toque de amor que a ela é dado,
Pode todo este ritmo ser quebrado
No veneno da droga consumida.
Na escala de teclas celulares,
Órgãos delicadíssimos, capilares
Modulando à perfeita sintonia,
Completando biológica sinfonia
Vibra o sangue, compondo nossa vida,
Essa orquestra anatômica está regida
Pelo toque de amor que a ela é dado,
Pode todo este ritmo ser quebrado
No veneno da droga consumida.
Não recrutes teu corpo à lama bruta
Que a sarjeta do vício é temerosa,
À princípio tem traços cor-de-rosa
E logo após: é a forca que executa,
Deixa manchas profundas na conduta
Toda massa dos músculos deformada,
Vem que é tempo! Outra chance será dada!
E se teu cérebro reger teu organismo
Nunca mais serás vítima deste abismo,
Que te espera de boca escancarada!
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