sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Triste cenário da seca

Quem viaja pelo o nordeste
testemunha o flagelo.
o gado que está vivo
continua bem magrelo.
Alguns no meio da pista
perigo para motoristas.
pode ocasionar acidente
deixando vitimas fatais
devido a esses animais
tem morrido muita gente.

Se falando da paisagem
é seco por todo sertão
triste ver o cenário
Sol acabou a vegetação.
Canta triste a passarada
uns migram em revoada.
Longe vemos o carcará
pousado observando
talvez esteja esperando
Que a chuva logo virá.

Quem por o sertão trafega
ou durante o dia passa
o clima é tão quente
avista cortina de fumaça.
Bem no topo da serra
no lajedo o bode berra.
Galho seco acuã canta
o cenário estarrecedor
seca nunca testemunhou
a criatura logo se espanta.


José Humberto da Silva

Feira no centro

Publicação: 30 de Agosto de 2013 às 00:00

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A primeira Feira da Agricultura Orgânica Familiar de Natal, promovida pela Alimentar, será realizada hoje (sexta-feira), das 7 às 13h, na Praça das Flores, em Petrópolis. A ação contará com a presença de 40 produtores dos municípios de Macaíba, Extremoz, Ceará-Mirim e Touros, cada um expondo sua produção saudável e natural. 
Alex RégisPequenos produtores de orgânicos da Grande Natal participam da feira, que entrará no calendárioPequenos produtores de orgânicos da Grande Natal participam da feira, que entrará no calendário

Nas bancas da feira terão   hortaliças, verduras, frutas, queijo, galinha caipira, ovos, bolos, beiju, tapioca, milho cozido e assado e artesanatos. A feira tem objetivo levar à população produtos com alta qualidade e preços acessíveis, pois os produtores oferecem as mercadorias de forma direta, sem a presença dos atravessadores.

Para atender bem os visitantes da feira, a Alimentar ofereceu aos produtores curso de capacitação, com foco na produção e manuseio de produtos orgânicos. O evento também levará os diretores das escolas municipais, para conhecer os projetos desenvolvidos pelos agricultores. A iniciativa visa aproximar os gestores educacionais do Programa Nacional da Agricultura Escolar (PNAE), que tem objetivo incluir no mínimo 30 % de produtos da agricultura familiar na merenda escolar.

Segundo o diretor administrativo da Alimentar, Valdir Trindade, “com esta ação vamos fortalecer o pequeno agricultor, dando a ele a oportunidade de vender seus produtos de forma direta, em contrapartida a população ganha em qualidade de vida, pois terá em um ponto estratégico da cidade, acesso a produtos sem inserção de agrotóxico”.

A Alimentar pretende com esta ação, fortalecer as políticas públicas de segurança alimentar e ao mesmo tempo viabilizar a presença dos agricultores capacitados no mercado local no eixo do programa da agricultura urbana e periurbana.

Serviço: I Feira da Agricultura Orgânica Familiar de Natal. Sexta, das 7 às 13h, na Praça das Flores, Petróplis. 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013


DIA DO VAQUEIRO


VINTE NOVE DE AGOSTO

É A DATA DO VAQUEIRO
É QUEM TRABALHA COM GOSTO
E NA LIDA CHEGA PRIMEIRO


TIRANDO LEITE DE GADO
CUMPRINDO FELIZ MISSÃO
DOS ANIMAIS É O AFAGO
E PROTETOR DO PATRÃO


29 de Agosto – Dia Nacional do Vaqueiro


Dia instituído pela Lei número 11.797/08. Questõeshistóricas justificam a escolha da data para comemorar o Dia Nacional do Vaqueiro. No estado do Piauí, na cidade de União, no dia 29 de agosto de 1944 foi organizada a primeira passeata de vaqueiros do Brasil.

O tipo étnico do vaqueiro provém do contato do branco colonizador com o índio, durante a penetração do gado nos sertões do Nordeste brasileiro.

O vaqueiro é a figura central de uma fazenda. Seu trabalho é árduo e contínuo. Passa grande parte do tempo montado a cavalo percorrendo a fazenda, fiscalizando as pastagens, as cercas e as aguadas (fonte, rio, lagoa ou qualquer manancial existente numa propriedade agrícola).

A vestimenta compõe-se de gibão, pára-peito ou peitoral, perneiras, luvas, jaleco e chapéu. O gibão é enfeitado com pespontos e fechado com cordões de couro. O pára-peito ou peitoral é seguro por uma alça que passa pelo pescoço. As perneiras que cobrem as pernas do pé até a virilha são presas na cintura para que o corpo fique livre para cavalgar. As luvas cobrem as costas das mãos, deixando os dedos livres e nos pés o vaqueiro usa alpercatas ou botinas.

O vaqueiro usa sempre um par de esporas e nas mãos uma chibata de couro, indicando que, se não está montado poderá fazê-lo a qualquer momento.
POSTADO POR NATHAN JADIEL
O VELHO VAQUEIRO


O Velho vaqueiro chora
Com saudades do passado.
Mesmo c’ um nó na garganta
Solta um aboio chorado
Num relembrado penoso
Lacrimeja o desditoso
No seu canto acabrunhado.

Pita um cigarro de palha
E puxa pela memória
Buscando em cada pitada
Um pouco de sua história
Coloca e tira o chapéu
Olha pro chão e pro céu
Nas cenas da trajetória.

Hoje somente a saudade
Habita seu coração.
Pois morando na cidade
Vive de recordação,
E chora pela boiada
Que por ele era tocada
Nas quebradas do sertão.
Texto de Dalinha Catunda
Foto retirada do site oficial de Ipueiras


DO BLOG JATÃO VAQUEIRO:
Mostrando sentimento
Minha querida Dalinha
Mostra o sofrimento
Do vaqueiro da terrinha
Que hoje mora na cidade
Vivendo a modernidade
Longe da vida que tinha

Não tem mais o terreiro
Cheio de galinha e pato
Não corre no tabuleiro
Atrás de boi no mato
Nem planta mais feijão
Pra comer com chambão
Que no sertão é bom prato

Fica a saudade do gado
Das vacas do curral
Do jumento encambitado
Chapéu de couro e bornal
Da novilha amarela
Que corria atrás dela
Dentro do mofumbal

Mais a vida continua
E o vaqueiro afamado
Olhando o claro da lua
Ainda lembra do passado
Quando tangia boiada
Dentro da mata fechada
Num cavalo bem arreado


Texto: Jatão

29 agosto, 2013

QUEM FUMA NÃO ESTÁ VENDO QUE TEM AS HORAS CONTADAS


MOTE: KAYSON PIRES
VERSOS: CÍCERO MORAES e KAYSON PIRES


CM
Fumar é vício fatal,
Engana com seu prazer
Para então poder fazer
O seu efeito real,
Exerce um grande mal
Escondido nas tragadas
Substâncias mascaradas
Provocam um mal tremendo
Quem fuma não está vendo
Que tem as horas contadas

KP
São caracóis transitórios
companheiros por acaso
que ocultam do fim o prazo
de males aleatórios.
Distúrbios respiratórios
dormência, câimbra e pontadas,
carótidas congestionadas,
pulmões se comprometendo,
quem fuma não está vendo
que tem as horas contadas

CM
Nicotina e alcatrão,
E outros gases fatais
São substâncias letais
Presentes nesse vilão
Destroem o seu pulmão,
Artérias são afetadas
Coração muda as pancadas
E o corpo vai perecendo
Quem fuma não está vendo
Que tem as horas contadas



KP
O homem grande mentor
da própria destruição
e faz do fumo um vilão
lhe adicionando sabor
vicia-se  o tragador
nas ervas bem temperadas
doces, aromatizadas
mascarando o mal tremendo
quem fuma não está vendo
que tem as horas contadas

CM
O efeito é demorado
Não é tão fácil notar
Mas quando ele chegar
Seu tempo será tomado
Num hospital internado
Com injeções aplicadas
Nas veias fragilizadas
Que aos poucos vão se rompendo
Quem fuma não está vendo
Que tem as horas contadas

KP
 mau hálito e taquicardia,
tosse, tontura e pigarro
presente que o cigarro
os oferece a cada dia
e mais uma bateria
de células contaminadas
as hemácias afetadas
o câncer vão promovendo
quem fuma não está vendo
que tem as horas contadas

CM
Onde existe um fumante
Contamina-se o ambiente
Com a fumaça bem quente
E de mau cheiro irritante
Torna-se um ignorante
Quem fuma em áreas fechadas
Até leis foram criadas
E o fumo estão combatendo
Quem fuma não está vendo
Que tem as horas contadas

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Na semana do folclore...

Na semana do folclore
Do folclore popular
Já tem muito candidato
Dizendo que vai ganhar
Dizendo que está na frente
Pulando muito contente
Sem saber o que vai dá


Tem candidato saci
Pulando numa perna só
Candidato lobisomem
Dizendo que é o maior
Que só sai durante a noite
De dia corre de açoite
Atrás de arrochar o nó


Tem candidato que fala
Digo antes que eu esqueça
Que acusa a concorrência
Pedindo que apareça
E venha com a solução
Esse o candidato razão
Ou é a mula sem cabeça


Tem o candidato caipora
Esse que fuma demais
Candidato curupira
Que anda com os pés pra trás
Com jeito cheio de manha
Com um projeto de campanha
Que eu não entendo jamais


Mas esse é o nosso folclore
Do meu Brasil pioneiro
Cheio de crenças e costumes
De um Brasil politiqueiro
Cheio de candidato ruim
Eu sei que a vida é assim
Viva o povo brasileiro


(Lalauzinho de Lalau)

Postado por Jadson Xavie

segunda-feira, 26 de agosto de 2013


Mote

É pena o Brasil tão rico
Com tanto filho ladrão 

Glosa

Só falta usar maçarico
Instrumento de arrombar
E o povo fica a clamar
É pena o Brasil tão rico.
Com essa gente eu não fico
Quero servir de espião
Mas, todo esforço é em vão
Rouba governo e prefeito
Para o Brasil não há jeito
Com tanto filho ladrão.

E estas outras como prova que ele era um bom glosador, conforme abaixo para o nosso deleite: 

Mote

Eu não digo ela não diz
Quem é que pode saber

Glosa

Certa coisa que eu já fiz
Com uma jovem em segredo
Revelar até faz medo
Eu não digo ela não diz
É que eu quis e ela quis
Só podia acontecer
mais o bom é não dizer
Com quem isto aconteceu
Ela não diz e nem eu
Quem é que pode saber.

Mote

Em pobre tudo é defeito
Defeito em rico se encobre

Glosa

É vulgar este conceito,
Pobre mundo, eu não te entendo,
Por tudo que estou vendo
Em pobre tudo é defeito.
Pode o pobre ser direito
E o rico nunca ser nobre,
Mas, a quem lhe falta o cobre
Não lhe cabe uma censura,
No pobre tudo se apura,
defeito em rico se encobre.

PMDB vai largar Rosalba, mas ainda não tem nome para sucessão estadual

Diógenes Dantas
Henrique Eduardo Alves jogou a toalha. O deputado me disse na semana passada que não será voz isolada se o grupo de Garibaldi Alves Filho decidir se afastar do Governo Rosalba.
Henrique tentava adiar o desfecho, mas admitiu que o anúncio da saída de Luís Eduardo Carneiro Costa, indicação de Garibaldi na Sethas (Secretaria do Trabalho, Habitação e Bem Estar Social), antecipa a discussão sobre o rompimento político.
Luís Eduardo Carneiro Costa já declarou à imprensa que vai entregar o cargo à governadora Rosalba Ciarlini. E Henrique não tem mais como segurar o PMDB num governo desnorteado e mal avaliado.
O engraçado nessa história do PMDB é que foi Garibaldi que votou em Rosalba. Henrique votou em Iberê Ferreira. Hoje, Henrique dá sustentação política a Rosalba e Garibaldi já desembarcou do governo faz tempo. São as voltas que o mundo dá.
O PMDB sai do governo e sinaliza uma candidatura à sucessão de Rosalba. Quem? Quem?
Longe dos microfones, Henrique Eduardo Alves me disse que Garibaldi Filho deve aceitar a candidatura ao governo. "Ele vai aceitar. Quando chegar a hora, ele vai aceitar", disse o presidente da Câmara.
Como? Garibaldi não se cansa de dizer que não será candidato, que não quer, que não vai para o sacrifício, que a vez é de Henrique. Quem fala assim não é gago!
Henrique também não quer. Deseja continuar atuando no Planalto e alimentando o sonho de permanecer no comando da Câmara dos Deputados.
Entre os nomes da família Alves, surge o de Walter Alves, simpático às bases do PMDB. O problema é que Henrique ainda não está convencido da viabilidade do projeto com Walter e ninguém sabe se Garibaldi vai bancar a candidatura do filho.
Pelos comentários que eu tenho escutado nos últimos dias, Walter Alves será poupado desta vez. Por ser jovem e por ter um futuro político promissor pela frente. Em se tratando de governo, o mar não está para peixe nos mares da política.
Fica a pergunta: quem será o candidato do PMDB ao governo? A resposta vale uma inscrição no programa Minha Casa, Minha Vida.