sábado, 13 de julho de 2013








Vaccarezza pode liderar grupo do PT contra Dilma

Leonardo Souza
Fogo amigo é quando alguém é atingido por outra pessoa do mesmo time por engano ou descuido… Aqui estamos falando de algo diferente, de inimigo mesmo. O deputado Candido Vaccarezza (PT-SP) pode está liderando um grande grupo dentro do seu partido - em ressonância com o PMDB - para prejudicar a Presidente Dilma.
Tudo iniciou quando Vaccarezza anunciou que o plebiscito para a reforma política proposto por Dilma, era inviável para este ano. Depois disso, o Planalto passou a olhar com mais atenção as ações do deputado e, só agora, identificou que o paulista age deliberadamente com o lideres do PMBD.
Candido tem influência num grupo de cerca de 20 deputados da bancada, que inclui o atual líder, deputado José Guimarães (PT-CE). Esse grupo em questão, defende internamente o “volta Lula” e, por muito pouco, não passou despercebido para a presidência.
Ainda não ficou claro as próximas ações de Dilma para conter esses “correligionários”, mas já ficou explicito que o seu maior risco habita dentro do próprio PT.



  • Resposta:
    PAULO KRAMER, cientista político: Felizmente, graças à  ’ducha de água fria’ na proposta plebiscitária de reforma política, jogada pela presidente do TSE, ministra Carmen Lúcia, não haverá plebiscito algum, pelo menos não na presente legislatura. Por que os políticos não querem acabar com o voto obrigatório? Creio que, em razão da baixíssima credibilidade pública da ‘categoria’, a maioria teme um baixíssimo comparecimento às urnas. E aqueles candidatos que hoje, mesmo com o voto sendo obrigatório, já precisam pagar muito $ aos seus cabos eleitorais para arregimentar votantes, sabem que esse ‘serviço’, na hipótese de voto facultativo, ficaria ainda mais caro…
    Antonino Teles
    Brasilia - DF

  • Francisco Teles
    Boa Vista - RR
  • Resposta:
    PAULO KRAMER, cientista político – A FAB não divulga quem viaja nos seus jatinhos porque, até pouco tempo atrás, era frequente e considerado normal que mesmo pessoas “comuns” (civis ou militares) que tinham amigos no gabinete do ministro, agora comandante, da Aeronáutica e seus “arredores buscassem e conseguissem “encaixar” uma carona, havendo espaço disponível nos voos de serviço da Força Aérea. Imagino – apenas imagino – que o velho hábito do extinto regime militar de dar pouca ou nenhuma satisfação ao chamado público externo, muitas vezes sob o pretexto de segredo de segurança nacional, tenha deitado raízes até hoje, refletindo-se em situações desse tipo. Vale ainda lembrar que, muito embora a Lei de Acesso à Informação Pùblica esteja em vigor há quase dois anos, proibindo o segredo eterno em qualquer área dos três poderes, nos três níveis federados de governo, comissões previstas pela mesma lei têm autoridade para “graduar” o tempo que determinado documento ou informação permaneça em sigilo. Recentemente, aliás, esse foi o pretexto invocado pelo Palácio do Planalto para sonegar informações imediatas sobre gastos e outros detalhes das viagens internacionais da presidente Dilma Rousseff. Para concluir, e voltando à nossa “vaca fria”: na minha opinião, a divulgação regular das listas de passageiros desses voos da FAB, se não acabasse com a prática, ao menos reduziria drasticamente esses casos de carona.

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