<<<< M E N S A G E N S P O É T I C A S >>>>> “P A R A D E S C O N T R A I R”
Para Ademar Macedo, Pinhal Dias
<<< Uma Trova Nacional >>>
À pergunta formulada,
respondo quase que à-toa:
- Para que boa empregada ?
Eu quero é empregada "boa" !!!
respondo quase que à-toa:
- Para que boa empregada ?
Eu quero é empregada "boa" !!!
–Antônio Colavite Filho/SP–
<<< Uma Trova Potiguar >>>
A moça livre afugenta,
democracia futura;
sabendo que um dia enfrenta
regime da “dita dura”.
–Zé de Sousa/RN–
<<< Uma Trova Premiada >>>
2010 > Curitiba/PR
Tema > PIJAMA > M/H
Dois pijamas, dialogando,
no varal dependurados:
- À noite, estão nos usando...
pra quê, se acordam pelados?
–Doralice Gomes da Rosa/RS–
<<< Uma Trova de Ademar >>>
Não peço vaga, nem rogo,
nos “rachas” lá da varzinha;
em toda pelada eu jogo,
mas, porque a bola é minha!
–Ademar Macedo/RN–
<<< ...E Suas Trovas Ficaram >>>
Eu, entre viras e viras,
no boteco, noite e dia,
vou só pescando as mentiras
dos que vão à pescaria.
–Colbert Rangel Coelho/MG–
<<< Simplesmente Poesia >>>
GLOSA:
Você querendo ser cão,
no inferno é bom demais!
MOTE:
Todo mundo tem função,
mulher? É só o que tem.
Lá se vive muito bem
você querendo ser cão.
“Transar”, lá é devoção,
cada um que transa mais,
os direitos são iguais,
todo cão tem seu emprego,
toda noite tem chamego...
No inferno é bom demais!
–Augusto Macedo/RN–
<<< Estrofe do Dia >>>
O meu currículo de garanhão,
eu confesso, até triste, foi modesto,
se eu parar para fazer um aresto,
confesso: Não foi só decepção.
Mulheres lindas, mas também, “canhão”,
umas, só “fiquei”, outras eu amava.
Uma feia de pseudônimo, Java,
era tão feia a danada da “criôla”,
que toda vez que cortava uma cebola,
era a pobre cebola quem chorava.
–Francisco Macedo/RN–
<<< Soneto do Dia >>>
BARBEIRO.
–Haroldo Lyra/CE–
Eis o barbeiro com afinco e altivez
restaurando a aparência masculina.
Trazendo à destra mão tesoura fina
com que corta a cabeleira do freguês.
Pega da navalha e a cadeira inclina
e a barba faz com muita rapidez,
embora haja um gemido toda vez
quando ele corta a pele e não a “crina”.
Passa talco e o perfume que inebria.
um novo penteado o mestre cria
com o talento que traz o salão cheio.
Chamá-lo de barbeiro é apelido
principalmente quando é compelido
criar feição bonita um macho feio.
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