FELICIANO COM SEU PRECONCEITO CRIA O "CURA GAY"
Preste muita atenção
Quero que me permita
Dar aqui uma explicação
Sobre um projeto de cura
Pra quem rebola a cintura
Aqui chamado de goiabão
Goiabão na minha terra
Goiabão na minha terra
É o mesmo que viado
Bicha, gay ou boneca
Cabra desmunhecado
E nem as escrituras
Mudam essas criaturas
Livrando-os do rebolado
Pois fique você sabendo
Que a bicha bem feminina
Diz logo que não morre
Vai virar purpurina
E aí, de quem não gostar
Pode até se matar
Com veneno ou gasolina
Já sapatão é a mulher
Que vendo outra lhe palpita
Sobe logo uma vontade
Quando o sangue se agita
Ela se agarra com a outra
Como se fosse uma potra
Salta, chora, berra e grita
Pois bem, um tal de Feliciano
Agora tá querendo inventar
Como se ele fosse alguém
Querendo os gays curar
Só me faltava essa
Ele com essa conversa
Não sei onde vai esbarrar
Nós devemos aceitar
Em nossa sociedade
Pessoas do jeito que são
E darmos a elas liberdade
De escolher seu caminho
Acompanhado ou sozinho
Sem ter contrariedade
A vida é particular
E ninguém pode mudar
Cada um escolhe seu jeito
De viver de amar
E não é um deputado
Inconsequente, alienado
Que vai fazer isso alterar
Fiz uma pergunta um dia
E um boiola me respondeu
"Tentei deixar, mas comigo
Nada me aconteceu
Usando minha silhueta
Vou sempre ser Julieta
A procura de meu Romeu"
Sou católico apostólico
Da família um defensor
Mais não posso contestar
Quem gosta da multicor
Pois defendo a liberade
Dentro da sociedade
E não quero me sobrepor
E assim meu padim
É a história da civilização
Desde o tempo antigo
Já tinha goiabão
Como é que agora
Por todo Brasil afora
Alguém vai mudar de opinião
Não tendo o que fazer
Feliciano quer convencer
Bicha a virar machão
Texto: Jatão Vaqueiro
Cabra desmunhecado
E nem as escrituras
Mudam essas criaturas
Livrando-os do rebolado
Pois fique você sabendo
Que a bicha bem feminina
Diz logo que não morre
Vai virar purpurina
E aí, de quem não gostar
Pode até se matar
Com veneno ou gasolina
Já sapatão é a mulher
Que vendo outra lhe palpita
Sobe logo uma vontade
Quando o sangue se agita
Ela se agarra com a outra
Como se fosse uma potra
Salta, chora, berra e grita
Pois bem, um tal de Feliciano
Agora tá querendo inventar
Como se ele fosse alguém
Querendo os gays curar
Só me faltava essa
Ele com essa conversa
Não sei onde vai esbarrar
Nós devemos aceitar
Em nossa sociedade
Pessoas do jeito que são
E darmos a elas liberdade
De escolher seu caminho
Acompanhado ou sozinho
Sem ter contrariedade
A vida é particular
E ninguém pode mudar
Cada um escolhe seu jeito
De viver de amar
E não é um deputado
Inconsequente, alienado
Que vai fazer isso alterar
Fiz uma pergunta um dia
E um boiola me respondeu
"Tentei deixar, mas comigo
Nada me aconteceu
Usando minha silhueta
Vou sempre ser Julieta
A procura de meu Romeu"
Sou católico apostólico
Da família um defensor
Mais não posso contestar
Quem gosta da multicor
Pois defendo a liberade
Dentro da sociedade
E não quero me sobrepor
E assim meu padim
É a história da civilização
Desde o tempo antigo
Já tinha goiabão
Como é que agora
Por todo Brasil afora
Alguém vai mudar de opinião
Não tendo o que fazer
Feliciano quer convencer
Bicha a virar machão
Texto: Jatão Vaqueiro
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