De 1988 até a morte, Pinto permaneceu em Monteiro, cego, paralítico,
porém totalmente lúcido. Seu derradeiro sonho era morrer em Pernambuco,
próximo dos companheiros de viola. Não o realizou, mas garantiu que
ficaria para semente, como, de fato, ficou, brotando na memória do
improviso. "
Quando os velhos morrerem /
Os que ficam cantam bem /
Duda passou de Marinho /
Por mim não passa ninguém /
Eu vou ficar pra
semente /
Pra século sem fim amém".
Pinto do Monteiro
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