segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Perdidos na noite

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Logo nos primeiros dias como presidente, João Goulart chamou o assessor de imprensa, Raul Ryff, meteu-se num Fusca e saiu dirigindo na noite da desconhecida Brasília, com suas avenidas largas e superquadras estranhas. De repente se deparou com um caminhão, frente a frente. Estava na contramão. O caminhoneiro gritou:
- Amigo, não sou daqui. Como faço para chegar no final da Asa Norte?
Jango olhou para Ryff e, divertido, desculpou-se:
- Ih, rapaz, não sei. É que eu também não sou daqui!...
E foi embora, às gargalhadas.



Bronca Geral

26/11/2012 | 00:04
Atribuições insensatas
O Supremo é o foro próprio para julgar parlamentares federais, logo, ao sentenciar um réu parlamentar, seus poderes (para uma corrente jurídica) incluem o da determinação imediata a perda da liberdade e consequente cassação, com base até mesmo na lei da ficha limpa. As regras jurídicas atuais, porém, permitem o questionamento sobre o encaminhamento da decisão para que o legislativo se pronuncie, pasmem, através da abertura de um processo, que deve passar pelas comissões, etc. Ora, parlamentar legisla mas não julga. Quem julga crimes é o poder judiciário, a não ser o Presidente da República, em casos especiais ou demandados do legislativo, conforme o caso. Essa instituição (foro) deveria acabar pois somente serve para proteger e postergar condenações de quem merece ser condenado.



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