quarta-feira, 26 de setembro de 2012


 
                                   –José Ouverney/SP
 
Se tu não existisses, meu amor,
meu despertar seria diferente;
talvez um abrir de olhos tão somente:
cena comum de um quadro sem valor...
 
Talvez sonhar perdesse o seu sabor
e, nos primórdios de uma tarde quente,
a vida se esvaísse lentamente
se tu não existisses, meu amor!
 
Poetas versariam sem paixão;
não se daria crédito à emoção;
não haveria o frêmito da espera.
 
E como iria eu falar de flor
se tu não existisses, meu amor?
Sem ti... nem haveria primavera!

Nenhum comentário:

Postar um comentário