Poemas & Sonetos | |||||||||||||
Sex, 08 de janeiro de 2010 22:38 | |||||||||||||
Uma noite,eu me lembro...Ela dormia Numa rede encostada molemente... Quase aberto o roupão...solto o cabelo E o pé descalço do tapete rente Estava aberta a janela.Um cheiro agreste Exalavam as silvas da campina... E ao longe,num pedaço do horizonte, Via-se a noite plácida e divina. De um jasmineiro os galhos encurvados, Indiscretos entravam pela sala, E de leve oscilando ao tom das auras, Iam na face trêmulos - beijá-la. Era um quadro celeste!...A cada afago Mesmo em sonho a moça estremecia... Quando ela serenava..a flor beijava-a... Quando ela ia beijar-lhe ...a flor fugia... Dir-se-ia que naquele doce instante Brincavam duas cândidas crianças.. A brisa,que agitava as folhas verdes, Faziam-lhe ondear as negras tranças. E o ramo ora chegava ora afastava-se... Mas quando a via despeitada a meio, Pra não zangá-la...sacudia alegre Uma chuva de pétalas no seio. Eu,fitando esta cena,repetia, Naquela noite lânguida e sentida: “O’flor! – tua és a virgem das campinas! Virgem! - tu és a flor da minha vida!. |
segunda-feira, 9 de julho de 2012
ADORMECIDA
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