RACISMO É CRUELDADE
ESSA É A OPINIÃO
TUDO FRUTO DA MALDADE
DE QUEM NÃO TEM CORAÇÃO
Torcedor chama atleta negra de ‘macaca’ e é preso em MG
29 de janeiro de 2015 às 2:56 — Comente aqui
D’O Dia:
Capitã da Seleção de vôlei sofre racismo e desabafa: ‘Chega de intolerância’
Fabiana foi insultada no duelo do SEITAResi com o Minas
Fabiana foi insultada no duelo do SEITAResi com o Minas
Minas – Capitã da seleção brasileira e central do Sesi, Fabiana foi vítima de insultos racistas no duelo com Minas, nesta terça-feira, em Belo Horizonte, pela Superliga. O jogo terminou com a vitória das donas da casa. A atleta relatou que foi chamada de “macaca” por um senhor, que foi identificado e levado à delegacia. Fabiana fez um desabafo.
“Vivenciar isso é difícil e duro! Vivenciar isso na minha terra torna tudo pior! Ontem durante o jogo contra o Minas, um senhor disparava uma metralhadora de insultos racistas em minha direção. Era macaca quer banana, macaca joga banana, entre outras ofensas. Esse tipo de ignorância me atingiu especialmente, porque meus familiares estavam assistindo à partida. Ele foi prontamente retirado do ginásio pela direção do Minas Tênis Clube e encaminhado à delegacia. Agradeço a atitude do Minas, em não ser conivente com esse absurdo. Clube este, onde comecei a minha história e onde até hoje tenho pessoas queridas. Refleti muito sobre divulgar ou não, mas penso que falar sobre o racismo ajuda a colocar em discussão o mundo em que vivemos e queremos para nossos filhos. Eu não preciso ser respeitada por ser bicampeã olímpica ou por títulos que conquistei, isso é besteira! Eu exijo respeito por ser Fabiana Marcelino Claudino, cidadã, um ser humano. A realidade me mostra que não fui a primeira e nem serei a última a sofrer atos racistas, mas jamais poderia me omitir. Não cabe mais tolerarmos preconceitos em pleno século XXI. A esse senhor, lamento profundamente que ache que as chicotadas que nossos antepassados levaram há séculos não serviriam hoje para que nunca mais um negro se subjugue à mão pesada de qualquer outra cor de pele. Basta de ódio! Chega de intolerância!”, postou Fabiana.
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