quinta-feira, 15 de maio de 2014

Vamos lembrar o sertão
Das noites enluaradas
Das silentes madrugadas
Das tardes do arrebol


Eu cinto recordação
Do aboio do vaqueiro
E um galo no puleiro
saudando o nascer do sol


Trovoadas em janeiro
plantações em fevereiro
de arroz milho e feijão
nunca falta brincadeira
De milho assado e fogueira
Nas noites de São João


Onde em exímios violeiros
Com seus gracejos ligeiros
Enfeita sempre os terreiros
Da humilde habitação


Veja que adversidades
Que é morar na cidade
Devo falar com saudade
Do meu humilde sertão

JOSE CORIOLANO

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