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A suprema divindadeCaprichou no seu trabalhoNão deixou serviço falhoFez com grandiosidadeConstruiu com qualidadeRetocou com perfeiçãoQuem quiser diga que nãoMas afirmo com certezaTudo que há de belezaDeus colocou no sertão
Se a seca nos traz penarPor vermos mata cinzentaO sertanejo se aguentaSabe como se virarCome o que tava a guardarDerradeira produçãoE o seu silo de feijãoÉ sua maior riquezaTudo que há de belezaDeus colocou no sertãoQuando chove em minha terraA natureza se agitaCria uma imagem bonitaMatuto o feijão enterraPlanta lá no pé da serraPorque é de barro o chãoE ali, a produçãoSerá maior na grandezaTudo que há de belezaDeus colocou no sertãoCobra, sapo e caçoteAparecem na inverniaEles não têm simpatiaPorque a cobra dá boteSe correr ou der pinoteEla pega à traiçãoFaz de sua refeiçãoO pequeno sem defesaTudo que há de belezaDeus colocou no sertão
Um céu bonito estreladoQue não há noutro lugarQuem observa o luarFica logo encantadoUm vaga-lume amostradoCompleta a orquestraçãoDa bela composiçãoDo quadro da naturezaTudo que há de belezaDeus colocou no sertão
sábado, 11 de agosto de 2012
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