Aos familiares de Dona Rosilda
As luzes quando se apagam, deixam em nós a escuridão.
Assim também ocorre com a ausência de alguém que parte; o contraste de sua presença nos faz sentir a sua ausência.
Aos poucos acomoda-se em nós o desconforto dessa ausência e fica então a doce saudade. Se dermos tempo ao nosso coração para que, como os olhos, se "acostume" com a ausência, ele também poderá vislumbrar e definir a presença mais sutil.
Como as formas e objetos que não deixaram de existir com a escuridão, apenas tornaram-se mais sutis, necessitando de maior sensibilidade para serem vistas. Quanto sofrimento poderíamos evitar se realmente soubéssemos disso!
Eternas saudades da famila França a grande e saudosa amiga Rosilda Ribeiro.
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