AS DECISÕES DESSA VIDA
SÃO DIFICEIS DE ENFRENTAR
SUOR E SANGUE É CONTIDA
PRA NAO PARAR DE LUTAR
sábado, 26 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
SOU JOSÉ CORIOLANO
DO RIO GRANDE DO NORTE
POETA DE VERBO FORTE
DE UM PENSAR SOBERANO
NÃO RESPEITO O OCEANO
NÃO TEMO FUROR DO VENTO
JÁ TRISQUEI O FIRMAMENTO
ABALEI TODO ESPAÇO
EU QUERENDO TUDO FAÇO
COM A FORÇA DO MEU TALENTO
DO RIO GRANDE DO NORTE
POETA DE VERBO FORTE
DE UM PENSAR SOBERANO
NÃO RESPEITO O OCEANO
NÃO TEMO FUROR DO VENTO
JÁ TRISQUEI O FIRMAMENTO
ABALEI TODO ESPAÇO
EU QUERENDO TUDO FAÇO
COM A FORÇA DO MEU TALENTO
FIZ O SOL TREMER DE FRIO
E A LUA QUEIMAR DE QUENTE
DAS ESTRELAS FIZ CORRENTE
DOS CORISCOS FIZ PAVIO
AO MAR LANCEI DESAFIO
FUI BRIGAR COM JUPITÉ
ORDENEI QUE LUCIFÉ
SILENCIA-SE O INFERNO
NO VERÃO MANDEI INVERNO
POETA FAZ O QUE QUER
<<< U m a P o e s i a >>>
Visitando os mocambos do sertão
vi um sítio com traços de abandono,
uma casa ruída, outra sem dono
desertada por causa do verão.
vi ferrugem nas trempes de um fogão
avisando que a fome é coisa séria,
lagartixas zombando da matéria
numa concha de quenga pendurada;
vi a boca da fome escancarada
jejuando na casa de miséria.
–Hélio Crisanto/RN–
terça-feira, 22 de abril de 2014
domingo, 20 de abril de 2014
HATRÁS E BASTITA DE ALCINO FORAM OS DONO DA IDEIA,
MESTRE ANTONIO DE PADUA
NÃO COMPRANDO REFEIÇAO
SEU SALARIO MUITO CRESCER
O IRMÃO É QUEM PADESCE
LHE DANDO SUSTENTAÇÃO
MOSTRANDO OBJEÇÃO
COMPROU LOGO UMA MOTOCA
PRA SAIR DA SUA OCA
PARA CASA DO JUVENTINO
DESSE JEITO MEU IRMÃO
FICARÁS ESTRIBADÃO
E OS MANOS FICAM ASSISTINDO
quarta-feira, 16 de abril de 2014
segunda-feira, 14 de abril de 2014
QUEM O
ACOMPANHAR,
VAI SE DILACERAR,
NÃO HONRA COMPRIMISSO
NO ACERTADO E OMISSO
É QUERER SE ARREBENTAR
A MIM CONSEGUIU
UMA
VEZ ENGANAR
PERDEU O PODER
ERA O HOMEM DA VEZ
POR SUA ARROGÂNCIA
NÃO TROUXE ESPERANÇA
PELOS SEUS NADA FEZ
LA NO SEU LUGAR
ESTE É LEO’ERRADO
QUE ESTAR CONDENADA
A JUSTIÇA PAGAR
NÃO UNIFICOU
SÓ DESAGREGOU
FAMILIAS INTEIRAS
QUE LEVOU RASTEIRA
A QUE NELE CONFIOU
sábado, 12 de abril de 2014
quinta-feira, 10 de abril de 2014
quarta-feira, 9 de abril de 2014
terça-feira, 8 de abril de 2014
SE NÃO FOSSE O POETA VIOLEIRO
O autor é admirador número um da cantoria. Conhece a maioria dos cantadores de viola do Brasil e é amigo de quase todos eles. Como reconhecimento da importância da arte na divulgação dos fatos, escreveu, no meado de 1990, este mote decassílabo, onde congrega nome de vários repentistas. É um trabalho de forma interrogativa que exige muita habilidade na metrificação, por atrelar nos versos muitos nomes próprios e estes, por sua vez, não podem ser substituídos. Como se não bastasse isto, o autor está também adstrito ao desfecho do mote, que tem suas regras peculiares.
Quem falava da lua cor de prata
clareando uma casa de fazenda
e do sereno que cai e molha a renda
que protege o painel verde da mata,
do matuto batendo em uma lata
imitando Luís, rei do baião,
e do pretume da sombra do oitão
invadindo uma banda do terreiro
- Se não fosse o poeta violeiro
quem cantava as belezas do sertão?
Quem cantava uma tarde no Nordeste
onde as nuvens se mostram de cor parda,
e o mormaço sutil desbota a farda
que a ciranda da serra ainda veste,
um trovão no poente, outro no leste
pondo fim na história do verão,
e o sol quando finge entrar no chão
apagando do dia o candeeiro
- Se não fosse o poeta violeiro
quem cantava as belezas do sertão?.
Quem cuidava das causas da saúde
se não fosse o doutor em medicina,
quem plantava na terra nordestina
se não fosse o roceiro pobre e rude,
quem pregava a doutrina da virtude
se não fosse o vigário capelão,
quem julgava o direito na questão
se faltasse o juiz, um conselheiro
- Se não fosse o poeta violeiro
quem cantava as belezas do sertão?
Se não fossem Cícero Mariano,
João de Lima e Valfrido Gabriel,
Zé Viola, Lisboa e João Abel,
Chico Maia, Zuzinha e Adriano,
Valdir Teles e João Paraibano,
Zé Francisco, Jocélio, irmãos Galvão,
José Teles, Moacir, Sebastião,
Zé de Neco e Gustavo Marinheiro
- Se não fosse o poeta violeiro
quem cantava as belezas do sertão?
Se não fossem Ivanildo Vilanova,
Fenelon, nos sertões da Paraíba,
Louro Branco, Evaristo e João Furiba;
Zé Vicente é valor que se renova,
Alexandre Sobrinho é uma prova
do prestígio que tem a profissão,
e Geraldo é cultura e tradição
quando dupla com Sílvio, em Juazeiro
- Se não fosse o poeta violeiro
quem cantava as belezas do sertão?
Sem o Jorge Macedo e Jocival,
Chico Guedes, Benone e Zé Maria,
Gerson Carlos, um astro da poesia,
Otacílio Batista e Lourival,
Oliveira tem fama nacional,
Severino Feitosa é campeão,
João Amaro e Chico Ivo também são
dos estilos do velho Panageiro
- Se não fosse o poeta violeiro
quem cantava as belezas do sertão?
Sem Francisco Genésio, José Monte
e Zé Cardoso, Apolônio e Abdias,
Diniz, Edesel, Sebastião Dias,
com Raimundo Mulato é bom que conte,
Eliseu Ventania é uma fonte
de repente, poesia e de canção,
sem Daudete Bandeira, Pedro e João,
e Francisco que é bom cancioneiro
- Se não fosse o poeta violeiro
quem cantava as belezas do sertão?
Sem Cícero Saraiva e sem Ripino,
Chico Inácio, Rogério e Jamaci,
Zé Luís, Lourinaldo, Valdeci,
e Bê Caboclo, Audísio e Virgulino,
João Lourenço, Heleno Severino
e Diassis, Zé Nasário, Azulão
Edmilson Ferreira e Abraão,
Messias, Adail, Chico Monteiro
- Se não fosse o poeta violeiro
quem cantava as belezas do sertão?
Se não fossem Viana de Oliveira,
Pedro de Alcântara, Horácio Neto
e Zequinha Bernardo sem afeto,
Chico Duda, Ismael, Paulo Pereira;
Anselmo Rodrigues é da fileira;
e os Nonatos conquistam inspiração,
Zé Piaba, Domingos e Cancão,
Valério, Joaquim, Nelson Ribeiro
- Se não fosse o poeta violeiro
quem cantava as belezas do sertão?
Sem Hernanes, Chico Alves, Zé Pereira,
Zé Ari, Beija Flor, Chico Sobrinho;
e Raimundo Caetano ao som do pinho
até lembra Romano de Teixeira;
e Dedé Laurentino, Assis Vieira
além de outros que aí também estão,
pois, Antônio Ferreira tem razão:
É doutor, mas também canta em terreiro
- Se não fosse o poeta violeiro
quem cantava as belezas do sertão?
Se não fosse o labor do jornalista
de notícias ninguém tirava frutos,
quem fazia intercâmbio dos produtos
se não fosse o gigante motorista,
se faltasse o doutor economista
quem cuidava de juros e inflação,
quem guiava os destinos da Nação
se faltasse o congresso brasileiro
- Se não fosse o poeta violeiro
quem cantava as belezas do sertão?
Pedro Ernesto Filho
segunda-feira, 7 de abril de 2014
domingo, 6 de abril de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
sexta-feira, 4 de abril de 2014
“Há tempo em que eu não vinha
nesta santa moradia
visitar o velho Pinto
Me traz tanta alegria
Que é mesmo que ter tirado
O bolão da loteria”
nesta santa moradia
visitar o velho Pinto
Me traz tanta alegria
Que é mesmo que ter tirado
O bolão da loteria”
Pinto com muito bom humor, disse:
“Eu não imaginaria
que você chegasse agora
Com essa sua presença
Obtive uma melhora
Quer ver eu ficar bom mesmo
É quando você for embora”
que você chegasse agora
Com essa sua presença
Obtive uma melhora
Quer ver eu ficar bom mesmo
É quando você for embora”
Se quizer mais, compre o livro:
zelitonunes@gmail.com
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quarta-feira, 2 de abril de 2014
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